FERRÃO DE ESCORPIÃO

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A INGRATIDÃO!

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes, afasta-te. (2 Timóteo 3:1-6)


Já estava escrito que nos últimos dias sobreviria a ingratidão, mas às vezes não conseguimos digerir isso facilmente, pois esperamos de quem amamos, sempre o melhor em tudo.   E a  ingratidão só soa como uma afronta, por que às vezes vem de quem amamos e juntos choramos, ou, conosco sempre estava, nos momentos que eram convenientes para si mesmo. 

Analogicamente à história do  escorpião e seu ferrão, percebemos tristemente que é assim mesmo que parece. A alimentação normal dele é baseada principalmente em insetos, mas podem comer outros escorpiões menores, e eles usam o ferrão quando não conseguem esmagar a presa com as pinças.  Devido ao veneno que inoculam, os pequenos não conseguem dominar presas do mesmo tamanho seu. Usam o veneno para imobilizar a presa, mas também serve para pré digerir os órgãos internos do animal.

 E com a pessoa ingrata é assim: vem ao nosso encontro, às vezes, com boa intenção e é recebida igualmente com boa intenção, então é beneficiada de alguma coisa, pois ninguém passa pela vida de outra pessoa sem deixar e levar valores; comem uma comida normal, mas por ser de coração ingrato por natureza, nem valoriza o que recebeu e acredita que foi pouco, quer sugar mais a ponto de querer engolir seu igual e, não conseguindo manipular com sua forma de apanhar, usa de seu ferrão, picando e deixando seu veneno que imobiliza, tira as forças e mata e leva o melhor que consegue levar. 

O ingrato é tão mortal que é capaz de esquecer que um dia teve lepra, quanto mais voltar para agradecer; tao mortal que só recebe a cura uma vez, vai embora e  nada mais...mas o que volta e reconhece, esse sim, recebe mais, recebe além da cura, a salvação...E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou - Lucas 17:19).

O ingrato é tão mortal que é capaz de ganhar uma casa de presente, quando nem um teto tinha outrora e ainda reclamar que não tem uma janela para o sol, deixa de valorizar o mais importante para notar apenas um defeitinho... 

O que devemos fazer então, já sabedores que somos, que podemos ser a próxima vítima da ingratidão, é nos ater ao antídoto: Jesus, Nossa Defesa Maior! 
Nossa luta não é contra a carne ou sangue, então atenhamos aos que realmente interessa, serví-Lo em Espírito e em Verdade, doa o que doer. Entreguemos tudo em Suas mãos, apenas.  Afinal, Ele mesmo foi vítima da ingratidão não só de quem foi servido com milagres, mas de discípulos  ... Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.         (João 6:66-68) . 

 Doze ficaram, sempre vai ter uma minoria que fica, sempre vai haver uns poucos que valorizarão o amor...e o amor tudo suporta, tudo espera... Glórias a Deus por tudo!



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