Emoção é a reação a um estímulo
ambiental. Pode ser relativa a fatores de bem ou
não. A diferença está na sua consequência, que são os sentimentos que
ela produz.
A emoção é circunstancial, enquanto os sentimentos podem perdurar indeterminadamente.
Eles são o produto da racionalização após o evento
desencadeador das emoções.
Quando
alguma esfera da vida da pessoa está em desequilíbrio, o resultado são as emoções desajustadas, o que pode desencadear
sentimentos variáveis, tornando a vida avivada ou frustrada, dependendo do teor
desses sentimentos.
É com os sentimentos que devemos aprender a
lidar, pelo fato das emoções serem de fator surpresa. E então, mesmo que as
circunstâncias difíceis não mudem, a
nossa atitude a respeito delas devem ser de acordo com a mente de Cristo, que,
lá Getsêmani, ao sentir profunda tristeza pelo que estava prestes a passar,
afastou-se para orar e perseverar em oração.
Assim vamos encontrar um antídoto poderoso
contra as toxinas dos sentimentos doentios, oriundos das emoções desajustadas. Existe uma
conexão entre maturidade espiritual e saúde emocional. Dificilmente alguém se
torna maduro espiritualmente, sem passar pelo processo de amadurecimento
emocional.
Quando
todas as esferas da vida estão funcionando de maneira saudável e que honra a
Deus, há um equilíbrio emocional e uma estabilidade que permitem superar as
provações que possa enfrentar, embora, isso não signifique que a pessoa não vá
ter, em algum momento, as emoções desajustadas; a questão é que, elas não mais
dominarão a pessoa, pois o Fruto do Espírito prevalecerá, manifestando o Domínio
Próprio. Assim ela vai reconhecer suas
fragilidades, confessar sua incapacidade de lidar com tal situação, confessar
também sua dependência de Deus, então ela será
fortalecida no Poder de Deus e na identidade de filho amado.
Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. (Romanos 8:5-NVI)