Há pessoas que vivem movidas por uma intencionalidade profundamente pessoal, onde tudo é filtrado pelo benefício próprio, e talvez nem percebam isso, justamente porque o olhar está restrito ao círculo do eu.
Enquanto estão sendo acolhidas, cuidadas e favorecidas, demonstram gratidão, proximidade e compromisso. Respondem positivamente àqueles que lhes estenderam a mão dentro da igreja, à liderança que as acolheu, à comunidade que as norteou nos dias mais sombrios.
No entanto, basta uma frustração, um erro humano, uma falha, muitas vezes isolada, para que todo o histórico de amor, cuidado e dedicação sejam apagados.
Essa mesma pessoa se desvincula da igreja, rompe com a comunidade, abandona quem esteve presente quando ninguém mais esteve.
Sai decepcionada, não porque nunca foi amada, mas porque decidiu fixar os olhos em uma dor específica, ignorando uma trajetória inteira de Graça.
É doloroso perceber que, nesses casos, a pessoa passa a valorizar mais uma atitude errada de alguém que nunca lhe fez bem, do que uma história inteira de apoio, respeito, ombro amigo e cuidado recebido da parte de alguém que amou sem julgamentos ou cobranças.
A decepção se torna mais forte do que a gratidão e dá o poder de apagar da memória, cada abraço, cada sorriso, cada parceria, cada comunhão, tornando tudo isso em inverdades.
A ferida fala mais alto do que a memória.
Isso revela algo sério, um coração superficial, ainda governado pela carne, preso a uma visão terrena da vida. A Palavra é clara quando diz: “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura.” (1 Coríntios 2:14)
Esquece-se que a vida é como uma roda gigante, há dias de altos e baixos. Esquece-se facilmente que houve um tempo em que se esteve lá embaixo, quebrado, confuso, ferido, e alguém, movido por Deus, estendeu a mão para levantar.
“Lembrai-vos dos dias passados, em que, depois de iluminados, suportastes grande luta e sofrimento.” (Hebreus 10:32)
Esquece-se também que pessoas são falhas, limitadas e humanas. Apenas Jesus é perfeito. Quando se rompe com pessoas por causa de falhas, corre-se o risco de, sem perceber, virar as costas para o próprio Cristo, que agiu por meio delas.
Isso revela algo sério, um coração superficial, ainda governado pela carne, preso a uma visão terrena da vida. A Palavra é clara quando diz: “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura.” (1 Coríntios 2:14)
Esquece-se que a vida é como uma roda gigante, há dias de altos e baixos. Esquece-se facilmente que houve um tempo em que se esteve lá embaixo, quebrado, confuso, ferido, e alguém, movido por Deus, estendeu a mão para levantar.
“Lembrai-vos dos dias passados, em que, depois de iluminados, suportastes grande luta e sofrimento.” (Hebreus 10:32)
Esquece-se também que pessoas são falhas, limitadas e humanas. Apenas Jesus é perfeito. Quando se rompe com pessoas por causa de falhas, corre-se o risco de, sem perceber, virar as costas para o próprio Cristo, que agiu por meio delas.
“Quem vos recebe, a mim me recebe.” (Mateus 10:40)
O mais triste é que quem hoje abandona, talvez não perceba que aquele que um dia lhe deu a mão, agora precise de um colo. E que a dor da ingratidão e do abandono seja tão profunda, quanto a dor que essa pessoa um dia sentiu antes de ser amada.
Talvez alguém tenha perdido compromissos, feito renúncias, vencido fraquezas pessoais, apenas para amar alguém que hoje o despreza por causa de uma falha alheia.
O mais triste é que quem hoje abandona, talvez não perceba que aquele que um dia lhe deu a mão, agora precise de um colo. E que a dor da ingratidão e do abandono seja tão profunda, quanto a dor que essa pessoa um dia sentiu antes de ser amada.
Talvez alguém tenha perdido compromissos, feito renúncias, vencido fraquezas pessoais, apenas para amar alguém que hoje o despreza por causa de uma falha alheia.
“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)
A ingratidão não fere apenas quem é abandonado; ela corrói quem a carrega.
Um coração que esquece o amor recebido, se torna incapaz de reconhecer a Graça. E onde não há memória da Graça, não há maturidade espiritual.
A ingratidão não fere apenas quem é abandonado; ela corrói quem a carrega.
Um coração que esquece o amor recebido, se torna incapaz de reconhecer a Graça. E onde não há memória da Graça, não há maturidade espiritual.
“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
Que nunca nos falte memória. Que nunca permitamos que uma dor momentânea apague uma história inteira de cuidado. E que, acima de tudo, aprendamos a olhar para as pessoas com os olhos de Cristo, não exigindo perfeição, mas exercendo Graça, assim como um dia a recebemos.
Que nunca nos falte memória. Que nunca permitamos que uma dor momentânea apague uma história inteira de cuidado. E que, acima de tudo, aprendamos a olhar para as pessoas com os olhos de Cristo, não exigindo perfeição, mas exercendo Graça, assim como um dia a recebemos.


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